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A ilusão da mudança…

Na semana passada estava a falar com uma agente imobiliária que me contava que decidiu mudar de agência.

Aliás, não foi são uma mudança de agência, foi uma mudança de marca que representa.

Ou seja, vai começar a trabalhar uma nova marca e adoptar uma nova filosofia diferente da que tinha até agora.

Fê-lo, em grande medida, na expectativa que os seus resultados melhorem.

No fundo, para dar “um abanão” nas coisas e ver se, a partir de agora, tudo começava a entrar nos eixos.

Quando falámos, já tinha tomado a decisão, já tinha falado com as pessoas da “antiga” marca e já tinha tudo acertado para começar na empresa nova.

Portanto, embora estivesse a perguntar o que é que eu acho, na verdade, já estava tudo tratado e pareceu-me que precisava de ouvir que tinha tomado a decisão certa.

Então, perguntei-lhe o que é que tinha feito nas últimas duas semanas.

“Praticamente nada…”, disse-me ela.

E depois acrescentou que tinha estado a tratar disto da mudança e não tinha tido cabeça para mais nada.

“Mas não fizeste nada do que tens previsto no teu plano de trabalho?”, perguntei.

“Não…”.

Nessa altura, porque ela me tinha perguntado a minha opinião, disse-lhe o que achava da mudança.

E vou partilhar também contigo algumas das coisas que lhe disse porque penso que poderão ser importantes se, eventualmente, estás a pensar mudar.

Repara, eu percebo que, sempre que há uma mudança, ou uma perspectiva de mudança, há uma certa excitação acerca da mesma.

Parece que todos os cenários futuros são muito mais risonhos do que aquilo que acontece actualmente no nosso negócio.

Independentemente da forma como ele está a correr.

A mudança parece abrir um novo mundo de possibilidades.

Mas eis o problema.

Porque é que queremos mudar?

Será porque vamos ter melhores condições de trabalho ou uma melhor remuneração?

Ou porque não nos identificamos com o local onde estamos?

Ou, então, porque queremos ir trabalhar para uma outra zona?

Ou, simplesmente, porque queremos abraçar um projecto novo?

Sei lá, há um milhão de razões que nos podem fazer querer mudar de agência.

Agora, atenção:

Se o único motivo pelo qual vamos mudar é porque temos a ilusão que, de repente, as coisas vão melhorar…

Cuidado!

Dificilmente, a mudança que vai fazer com que comeces a angariar com regularidade, se agora não o estás a fazer.

Muito mais dificilmente ainda, a mudança fará com que comeces agora a trabalhar com consistência, quando antes não o fazias.

E por aí adiante.

Aqui não há magia.

Os resultados que tens são uma relação directa do trabalho que fazes.

Consistentemente.

Todos os dias.

São o acumular daquelas pequenas coisas diárias, por vezes aborrecidas, que resultam em contactos, negócios e angariações.

A mudança não vai fazer com que te transcendas naquilo que fazes.

Especialmente, depois de passar o período inicial de excitação e novidade.

Portante, se estás a pensar mudar, avalia antes qual o motivo pelo qual estás a pensar nisso.

Se se trata apenas de uma fuga à tua realidade de não trabalhares com consistência, concentra-te primeiro nisso.

Em teres um plano simples e implementá-lo todos os dias.

Sabendo que há coisas mais aborrecidas que têm de ser feitas.

Porque são cruciais para o nosso negócio.

Mesmo quando não temos vontade.

O acumular desse trabalho é que te dará um negócio consistente e lucrativo.

Onde ganhas dinheiro para concretizar os teus sonhos.

E não apenas para sobreviver e pagar as contas.

Um abraço e tem um dia excelente,

Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com

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