Pouco tempo antes da votação no referendo para decidir se ia haver Brexit ou não, foi feito um questionário em jeito de experiência para avaliar o poder das palavras e do seu enquadramento.
Foi perguntado a um grupo de pessoas se concordavam ou discordavam que as pessoas com 16 e 17 anos tivessem o direito de votar no referendo que decidia se deviam deixar a União Europeia.
52% disseram que concordavam.
41% discordavam.
De seguida fizeram a mesma pergunta, às mesmas pessoas, mas utilizando palavras diferentes e dando um foco diferente.
Perguntaram-lhes se concordavam que a idade legal para votar no referendo baixasse dos 18 para os 16 anos.
Feita a pergunta nestes termos, a percentagem das pessoas que apoiavam a ideia baixou para os 37% e a dos que se opunham subiu para os 56%.
Interessante, não?
A mesma pergunta feita de uma forma diferente originou resultados muito diferentes.
Quando a perguntava estava enquadrada em termos de reconhecer os direitos e dar mais poder à juventude, a maioria apoiava.
Mas quando estava enquadrada em termos de aumentar o risco de liberalizar a votação, a maioria estava contra.
Isto mostra-nos o poder das palavras e o poder do enquadramento que damos às mesmas.
E como aprender a utilizar bem as palavras pode beneficiar muito o nosso negócio.
Porque as palavras não são indiferentes.
Têm poder.
Se soubermos utilizá-las, podem ajudar-nos.
Se não soubermos, podem prejudicar-nos.
Sem precisarmos de mentir, dissimular ou contornar a verdade.
Apenas enquadrando as questões da forma certa.
Afinal de contas, isso é uma parte importante daquilo a que chamamos… marketing!
Um abraço e tem um excelente dia,
Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com
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