O meu filho mais velho está a aprender a tocar piano.
E embora tenha começado à relativamente pouco tempo, já toca umas músicas com alguma complexidade (para o nível em que está, claro).
E é muito bom ouvi-lo tocar (embora, tenha de quase “espancá-lo” diariamente para praticar).
Depois de começar lá vai mas paaaa-ra cooooo-meeee-çar vai lá vai…
Enfim…
Bem, na verdade não era disto que te queria falar.
Não era este o exemplo de aprendizagem que te queria mostrar.
Queria antes falar-te de uma coisa a que assisti, no outro dia, quando levei o meu filho à aula de piano e estava à sua espera na sala.
A cena mais incrível e divertida que pode acontecer numa sala de espera.
(e não inclui o uso de smartphones!)
Então, estavam dois miúdos (provavelmente à espera da hora da aula), entretidos a comer bolachinhas de chocolate.
Mas não as comiam de qualquer maneira…
Primeiro atiravam-nas ao ar e depois tentavam agarrá-las com a boca.
E fiquei fascinado a ver aquele entusiasmo com que ambos estavam jogar àquele jogo.
Claro que, a maior parte das vezes, principalmente no início, a bolacha ia parar ao chão.
(Sim, eu sei que isso é pouco higiénico e tal mas era quase impossível parar aquele entusiasmo sem dar uma de pai chato – e, ainda por cima, os miúdos não eram meus… Mais defesas para o sistema imunitário!)
Mas, pensas que isso os fazia parar?
Nem pensar. Agarravam na bolacha e toca a lançá-la novamente ao ar.
Até acertar.
De cada vez que um deles conseguia apanhar a bolacha… era uma festa.
Parecia que tinha marcado um golo num jogo decisivo num estádio completamente a abarrotar!
E isso fez-me lembrar o encanto com que as crianças aprendem qualquer coisa de novo ou desenvolvem as suas capacidades.
Com entusiasmo, persistência, sem medo de errar.
Tentando uma e outra vez até conseguir.
E, acima de tudo, divertindo-se!
Infelizmente, à medida que vamos crescendo, vamos perdendo esta capacidade de nos maravilharmos com as coisas simples da vida…
Qual foi a última vez que sentiste um verdadeiro entusiasmo por qualquer coisa?
Aquele sentimento que poderia acabar o mundo naquele momento que morrerias feliz?
Afinal de contas, não é preciso assim tanto para estarmos bem.
E muitas vezes, temos uma tendência terrível para complicar.
Não concordas?
Desejo-te um excelente fim-de-semana!
Um abraço,
Marco Costa
https://www.omeunegocioimobiliario.com
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