A propósito do Dia Internacional da Família que hoje se comemora, vou partilhar contigo algo que me deixou impressionado.
Uma das coisas que sempre me fascina é ler acerca da vida e do percurso de empreendedores bem-sucedidos.
Acho que se pode aprender imenso, especialmente quando percebemos as dificuldades pelas quais passaram.
(Infelizmente, os mal-sucedidos não escrevem livros, senão também poderíamos aprender bastante, certamente).
Alguns dos obstáculos que enfrentaram, nós conseguimos identificar imediatamente e são-nos familiares.
Outros, nem sonhávamos que fossem possíveis.
E, de vez em quando, somos confrontados com alguma coisa que nos faz parar e nos deixa a pensar.
Foi isso que aconteceu comigo quando estava a ler um pouco acerca de Sam Walton.
Sam criou a Walmart em 1962 com o conceito de vender os produtos que as pessoas precisam no seu dia-a-dia com o preço mais baixo possível.
Ainda hoje, a empresa é sinónimo de preços baixos.
Actualmente, a Walmart é uma das maiores empresas do mundo, contando com mais de 11.000 lojas em 27 países, algumas das quais a operar com um nome diferente.
Trata-se de uma mega-empresa que permitiu que Walton se tornasse um dos homens mais ricos do mundo.
Com uma fortuna avaliada em mais de 8 mil milhões de dólares, à data da sua morte.
Ora, foi precisamente na hora da sua morte que aconteceu um episódio que me deixou a pensar.
Segunda consta, algumas das últimas palavras de Sam Walton foram as seguintes:
“I blew it!”, que é como quem diz “Eu estraguei tudo!”.
Como poderia isto ser?
Como poderia este homem, que tinha uma vida aparentemente perfeita e que poderia ter o que bem entendesse, dizer algo tão dramático?
Haveria algo de obscuro que ele estivesse a esconder?
Bem, parece que ele não se referia aos seus negócios…
Referia-se, antes, à sua família.
É que, durante a sua vida, o Sam nunca valorizou a sua família ao ponto de lhe dedicar a atenção devida.
Segundo confessou, mal conhecia o seu filho mais novo e, menos ainda, os seus netos.
Toda a sua vida e tempo foram dedicados ao seu negócio e, às portas da morte, percebeu que nada disso tinha importância.
Que a única coisa que importava, ele tinha desprezado e agora dava-se conta que tinha estragado tudo.
Nem sequer o facto de ter criado milhares de empregos e ter impactado milhares de vidas significava nada para ele naquela hora.
Ora, acho que isso não pode deixar de nos impressionar.
E pensar no modo como estamos a investir o nosso bem mais precioso – o nosso tempo.
Hoje convido-te a pensares nisto e a, eventualmente, fazeres os ajustes que precises para que não tenhas de falar as mesmas palavras na hora da despedida.
Eu vou tentar fazer o mesmo! 😉
Um abraço e tem um dia excelente,
Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com
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