Se há uma coisa que qualquer investidor de sucesso aprende desde cedo é a cortar as suas perdas.
Perante qualquer investimento, o investidor define quanto está disposto a perder e, se o investimento, chegar a esse valor ele simplesmente termina o investimento, normalmente vendendo ou desistindo da sua posição.
E não fica a chorar sobre o que perdeu.
Antes, concentra-se noutros investimentos com mais potencial.
Aliás, é esta forma de pensar que permite que ele tenha sucesso.
E isto vem a propósito do que me aconteceu ontem.
Ontem estava a falar com uma agente imobiliária que me contava acerca desta cliente que já estava a acompanhar há mais de um ano.
Já tinham feito mais de 20 visitas.
Mas ainda não tinham encontrado a casa ideal.
E, segundo lhe estava a parecer, a cliente não ia comprar nada.
Nem agora, nem daqui a um ano.
Começou até a desconfiar das próprias intenções da cliente.
Será que ela está de boa-fé?
Quando lhe perguntei como é que a conheceu, contou-me que ela a contactou por causa de uma casa que ela tinha à venda e que passou a acompanhá-la.
Isto há mais de um ano atrás.
Depois perguntei-lhe porque é que lhe tinha mostrado tantas casas e porque é que ainda a estava a acompanhar se não estava convencida das suas intenções.
Respondeu-me que o negócio não ia assim tão bem e que não podia “desperdiçar” clientes.
E, para além do mais, já tinha investido tanto nesta cliente que agora não ia descansar até lhe encontrar a casa certa.
E ela havia de comprar!
Mais cedo ou mais tarde.
Embora, à primeira vista, esta possa parecer uma atitude pouco racional, a verdade é que eu a entendo perfeitamente.
Entendo, mas não concordo.
Às vezes, temos de ter a distância emocional para olhar para o nosso negócio e decidir cortar as perdas.
Sim, já investimos muito num cliente mas, se não confiamos nele ou que ele vai mesmo comprar, porquê continuar a insistir?
Fazemo-lo normalmente por uma razão:
Não temos assim tantos outros negócios a acontecer no momento.
Se tivéssemos seria mais fácil concentrar a nossa atenção e o nosso tempo neles e não neste investimento sem retorno.
Dir-me-ás:
Sim, mas às vezes eles acabam mesmo por comprar.
É verdade.
Mas, e o tempo que tu investiste?
Será que tiveste um bom retorno do tempo e energia que despendeste?
Se calhar, o investimento não é assim tão bom.
Mas, ei, isto são apenas os meus dois cêntimos.
A decisão, como sempre é tua.
Um abraço,
– Marco Costa
www.omeunegocioimobiliario.com
PS: A melhor forma de não teres de aturar estes clientes é teres mais clientes do que aqueles com que podes trabalhar.
Assim, podes escolher com que queres trabalhar.
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