Durante muito tempo, os criadores de galinhas no Quénia tinham um sério problema.
Apenas 20% dos pintainhos conseguiam chegar à idade adulta.
As principais casas de morte eram as doenças e os ataques das águias e dos falcões que caçavam os pintainhos sem dó nem piedade.
E, por mais que tentassem, parecia não haver nada a fazer.
Era mesmo assim que as coisas eram.
Até que Paul Seward, que tem uma ONG precisamente dedicada a ajudar a aumentar a produtividade dos lavradores e criadores no Quénia, teve uma ideia.
Pintar os pintainhos de azul.
Testaram a ideia e resultou.
As águias e os falcões não sabiam o que eram aquelas criaturas e, portanto, não os caçavam.
Depois de 10 semanas, a tinta desaparecia.
Mas, nessa altura, as galinhas já tinham pernas fortes o suficiente para fugir dos ataques destes predadores.
Isto levou a que mais pintainhos conseguissem chegar à idade adulta e que os rendimentos dos criadores aumentassem.
Com mais rendimentos, conseguiam vacinar os pintainhos contra as doenças, aumentando ainda mais a sua taxa de sobrevivência.
Mais, por haver mais galinhas, também os próprios criadores passaram a comer melhor e a sua saúde e a da sua família ficaram mais fortes.
O rácio de pintainhos que chegavam à idade adulta passou de 20% para quase 85%.
Por ser mais lucrativa, esta actividade passou a atrair mais pessoas.
E até criaram uma nova profissão – a de pintor de galinhas.
Todo o ecossistema económico local foi afectado positivamente por aquela simples (mas brilhante) ideia.
Tudo porque alguém se recusou a aceitar que as coisas eram como eram.
E decidiu agir e fazer alguma coisa.
Olhando para o teu negócio, o que é que estás a aceitar que “é como é”?
Será que não podes fazer mesmo nada para alterar essa realidade?
Um abraço e tem um dia excelente,
Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com
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