Quando estava a crescer nunca tive o hábito da leitura.
Com uma única excepção – o jornal d’A Bola.
Esse eu lia.
Mas, tirando essa pequena excepção (que pensando bem não era assim tão pequena porque o jornal era enorme e eu lia aquilo de uma ponta a outra…), apenas lia aquilo que era obrigatório.
E, para o qual não conseguia encontrar um daqueles resumos amarelos da Europa-América.
Porque é que isto acontecia?
Não sei bem mas calculo que se devesse ao facto de ter outros interesses na altura que incluíam jogar à bola o mais possível…
Mas, depois de crescer, principalmente quando entrei no curso de gestão, comecei a sentir necessidade de ler para aprender mais coisas.
E, no dia em que acabei de ler o meu primeiro livro, de uma ponta a outra, tive uma revelação!
Começar e acabar um livro é uma das melhores sensações do mundo!
E, a partir daí, tornei-me num leitor voraz de livros, principalmente relacionados com as temáticas de negócios, marketing, psicologia e comportamento humano e empreendedorismo.
Já sentiste este prazer de terminar um livro?
Chegar à última página e ler a última palavra (passando pelas outras claro, sem batota).
É fantástico!
Mas, dito isto, e porque a vida é demasiado curta e há imensos livros para ler, tenho uma regra em relação aos livros que é esta:
Se, ao fim de ler cerca de 30 ou 40 páginas do mesmo, aquilo não me estiver a acrescentar nada, então, simplesmente fecho-o e deixo-o de lado.
Porque, a verdade é esta, se o livro não me conseguiu cativar nas primeiras páginas que é onde um bom autor se esforça mais por agradar, o que é que pensas que vai acontecer no resto do livro?
A coisa só tende a piorar…
Por isso não vale a pena o tempo que dedicaria a ele. Será melhor empregue noutro lado.
E este fenómeno também acontece na cabeça dos nossos clientes e potenciais clientes.
Se, quando falamos com eles a primeira vez, não formos cativantes e acrescentarmos algo às suas vidas, então eles simplesmente desligam e colocam-nos de parte.
Se forem bem-educados até podem ouvir o teu discurso de venda até ao fim…
Mas não há hipóteses de te contratarem.
Porque os perdeste nos primeiros instantes (minutos ou, por vezes, segundos).
Então, sabendo isto, é conveniente dedicar algum tempo à preparação destes primeiro momentos em que estamos pela primeira vez com um potencial cliente.
Antes do encontro, tenta saber o máximo acerca dele e dos seus interesses e leva uma ou duas histórias preparadas acerca da zona ou do tipo de casa em que ele vive.
Isto serve como quebra gelo e desbloqueador de conversa.
Mas, sobretudo, deixa-o falar acerca do seu tema preferido: ele próprio!
Se o fizeres, não há maneira de ele achar este tempo aborrecido.
E podes ganhar um cliente quase sem dizer uma palavra…
Que te parece? Faz sentido?
Um abraço e tem um excelente dia,
Marco Costa
https://www.omeunegocioimobiliario.com
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