Este fim-de-semana, assisti a uma coisa fantástica…
Uma das coisas mais fantásticas que se pode fazer com o dinheiro.
Um verdadeiro acto de generosidade.
O multi-milionário Robert F. Smith foi convidado para fazer o discurso de final de ano da universidade de Morehouse e, no seu discurso para motivar aqueles jovens que acabavam de se licenciar, anunciou que a sua família iria pagar todos os empréstimos daqueles estudantes.
Ou seja, todos aqueles 400 rapazes e raparigas não teriam mais de se preocupar com os empréstimos que tinham feito para conseguir pagar os estudos.
Isso significa que poderiam começar uma vida nova.
Embora, para nós, isso possa não ser muito significativo, já que não há o hábito de contrair estes empréstimos para estudar…
Na América, dado o elevado valor das propinas, o facto de estarem deslocados de casas, etc., leva a que quase todos os alunos tenham a necessidade de contrair estes empréstimos.
E, muitas vezes, estes empréstimos ascendem a milhares de dólares e demoram anos e anos a pagar.
Quanto a mim, Robert F. Smith fez algo de estupendo com o dinheiro.
Sim, algumas pessoas vieram dizer que se tivessem tanto dinheiro como ele, também o fariam.
A verdade é que não tenho tanta certeza assim.
A generosidade não aparece espontaneamente por termos muito de alguma coisa.
É algo que se pode cultivar em qualquer circunstância, mesmo quando não temos tanto assim.
Uma pessoa pode ser muito generosa e ter muito pouco.
Tal como uma pessoa pode ter muito e não ser generosa.
Mais, há muitas coisas que podemos dar sem ser dinheiro.
Podemos partilhar o nosso tempo, o nosso conhecimento ou, simplesmente uma palavra de ânimo e/ou um sorriso.
Uma coisa é certa:
É verdade o que diz na Bíblia – há mais alegria em dar do que em receber.
Para quem já o experimentou, é fácil de perceber.
Quem não percebe é porque nunca o experimentou e não há forma de o explicar.
Este Robert F. Smith não tinha nenhuma obrigação para fazer o que fez.
Excepto, talvez uma obrigação moral que se pode ler nas entrelinhas do que disse a seguir a anunciar que ia pagar estes empréstimos.
Ele convidou, ou melhor, incitou todos aqueles jovens a fazer algo por mais alguém.
Como dizem os americanos “pay it forward”.
Porque ele percebe perfeitamente que ninguém consegue ter sucesso sozinho.
E, em determinados momentos, também ele, certamente, teve a ajuda de alguém para chegar onde chegou.
Os actos falam sempre mais alto que as palavras.
E Robert F. Smith enviou uma mensagem poderosa a estes alunos.
Algo que poderá mudar-lhes a vida.
E a vida de todos os que os rodeiam.
Podemos até nem conseguir mudar milhares de vidas.
Mas se fizermos algo de bom por alguém hoje, podemos inspirá-la a fazer algo de bom por uma outra pessoa.
E sabe-se lá o que uma pessoa inspirada consegue fazer… 😉
Um abraço e tem um excelente dia,
Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com
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