Quando somos mais novos e começamos a ter amigos que se casam e têm filhos, é inevitável que as suas conversas não sejam acerca dos seus (lindos) bebés.
E, uma das coisas que falam, é acerca do número de vezes que têm de acordar a meio da noite.
Ou porque o bebé chora com fome.
Ou chora com a fralda suja.
Ou chora porque não quer dormir e quer companhia.
Ou chora porque está cheio de sono mas não consegue adormecer.
Ou por outra razão qualquer.
E, os pais lá vão, a meio da noite, ver o que se passa e cuidar do bebé.
Quem não tem filhos, normalmente, pensa:
Eu não conseguia fazer isso.
Não conseguia estar constantemente a levantar-me durante a noite.
Preciso das minhas 8 horas de sono.
Mais ou menos isto.
Mas, depois, esses que assim pensam, acabam, eventualmente, por se casar (ou juntar) com alguém.
E por ter filhos.
E o que é que acontece?
A meio da noite, o bebé chora e eles, simplesmente, levantam-se e vão ver o que se passa.
Não ficam na cama descansados a dormir enquanto o bebé chora.
E quantas vezes o fazem?
Todas as vezes que for preciso.
Sem pensar se devem ir ou não.
Simplesmente, levantam-se e vão.
Claro que há exceções.
Mas a maioria das vezes é isto que acontece.
Ora qual é que é a grande diferença entre este comportamento e o comportamento que manifestamos diariamente no nosso trabalho?
Porque é que somos tão solícitos a fazer o que é necessário fazer durante a noite quando estamos com sono e cansados…
E somos tão rápidos a procrastinar o que é necessário fazer durante o dia quando até estamos mais alerta?
Ora, a grande diferença é esta:
Quando o bebé chora nós não ficamos a pensar se devemos ir ou não.
Vamos e pronto.
Por mais desconfortável que seja.
Mas… quando se trata de fazer algo mais fora da nossa zona de conforto no nosso trabalho, começamos a pensar no assunto.
Uma e outra vez.
Até deixarmos que o nosso cérebro encontre uma razão pela qual é melhor não fazer essa coisa.
Pelo menos, não hoje.
Talvez amanhã…
E estes segundos pensamentos tornam-se o nosso pior inimigo.
Não é assim que acontece?
Um abraço e tem um dia excelente,
Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com
PS: Tenho pessoas que falaram comigo há meses (ou anos) porque estavam interessadas em ter uma newsletter, um website ou melhorar a sua presença nas redes sociais.
E, porque continuam a pensar no assunto, acabam por não fazer nada.
Estão parados. A pensar.
Enquanto isso, os colegas continuam a movimentar-se e a aproveitar as oportunidades…
Descobre como alavancar os teus resultados apenas com referências recebidas de antigos e actuais clientes.
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