Provavelmente, já ouviste a expressão popular:
“Primeiro estranha-se, depois entranha-se”.
No entanto, sabes quem é que a criou?
Fernando Pessoa.
Ele mesmo.
O tipo que tem uma estátua no café Brasileira em Lisboa.
Ah, claro, e também um dos mais famosos escritores portugueses.
E a que propósito é que a criou?
Bem, foi contratado pela Coca-Cola que precisava de um slogan porreiro para entrar em Portugal.
Estamos a falar do ano de 1929.
Fernando Pessoa trabalhava para uma agência publicitária e foi contratado para criar o primeiro slogan da Coca-Cola em Portugal.
E foi tão bom o slogan que não passou despercebido a ninguém.
Especialmente às autoridades políticas e médicas.
Então, se esta coisa tem o nome de Coca e, ainda por cima, “primeiro estranha-se, depois entranha-se”, de certeza que se trata de uma droga qualquer.
Ou, pelo menos, de algo que cria habituação.
Nããã, nem pensar.
Isso não pode ser vendido aqui.
O quê? Já não tem coca na composição?
Então, trata-se de publicidade enganosa.
Não pode ser vendido na mesma.
E foi este o motivo pelo qual a Coca-Cola só entrou no nosso país depois do 25 de Abril.
Mas, voltando à expressão do primeiro estranha-se e depois entranha-se…
O mesmo acontece quando estamos a promover a nossa marca pessoal e o nosso negócio.
Seja através de publicidade onde aparece o nosso nome e a nossa cara, seja através de vídeos ou outro tipo de publicidade mais “pessoal”.
Ou quando, por exemplo, começamos a enviar uma newsletter para a nossa lista de contactos.
Ao início é estranho… (tipicamente somos bastante críticos em relação a nós próprios e à nossa imagem).
Será que as pessoas vão gostar?
Será que vai resultar?
Mas, para que tenhamos resultados deste nosso trabalho, é bom que estas práticas se entranhem em nós.
E passemos a fazê-lo com naturalidade e consistência.
E isso só acontece com a prática.
Uma vez e outra e outra até começar a ficar natural.
E não há volta a dar.
Para entranhar-se, primeiro tem de ser um bocado “estranho”.
Se não for estranho é porque estamos a fazer “mais do mesmo”.
A fazer o que todos os outros fazem.
Sem qualquer risco e sem qualquer diferenciação.
E se somos iguais…
Passamos completamente despercebidos aos olhos dos nossos potenciais clientes.
A outra solução é não passar pela “estranheza” e simplesmente não fazer nada.
Nesse caso, não te expões.
Mas corres o sério risco de brevemente teres de procurar outra coisa para fazer.
Se calhar ainda mais “estranha”…
Um abraço e tem um excelente dia,
Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com
PS: Já passaste ou estás a passar por esta fase de “estranheza”? Conta-me tudo para marco@omeunegocioimobiliario.com.
Descobre como alavancar os teus resultados apenas com referências recebidas de antigos e actuais clientes.
Disponível apenas por tempo limitado...