A propósito de alguma reuniões que tenho com clientes, lembrei-me de algo para partilhar contigo.
Trata-se de uma lei que pode matar o teu negócio.
Ora vê…
Então, corria o ano de 1957, quando C. Northcote Parkinson, apresentou aquila que hoje é conhecida como a Lei da Trivialidade.
Já ouviste falar?
Se não ouviste, isto pode interessar-te, já que pode estar a afectar o teu desempenho e, consequentemente, o teu negócio.
Então, de acordo com esta lei…
O tempo gasto em qualquer assunto será em proporção inversa à complexidade (e ao valor) do mesmo.
Dito por outras palavras, quanto menos complexo for assunto e, portanto, mais estiver dentro daquilo que compreendemos… mais tempo nos demoramos a pensar e debater todos os detalhes.
E o inverso também é verdade.
Quanto mais complexo for o mesmo e, portanto, menos entendermos, menos tempo dedicamos a debater a coisa.
O problema é que, normalmente, aquilo que menos entendemos, é aquilo que é mais importante para o nosso negócio.
E aquilo que mais entendemos, são coisas mais ou menos triviais, que não têm impacto nenhum no negócio.
Para explicar melhor como isto acontece, Parkinson fala de um exemplo de uma Comissão que foi criada para decidir acerca da construção de uma Central Nuclear.
A Comissão reuniu-se para deliberar acerca de três pontos:
Ponto 1: Aprovação da construção do reactor nuclear, no valor de 10 milhões de libras.
Ponto 2: Aprovação da construção de um toldo para bicicletas no valor de 350 libras.
Ponto 3: Aprovação do fornecimento anual de café para a Comissão no valor de 21 libras por ano.
Ora, o que é que aconteceu nessa reunião?
O primeiro ponto da agenda, por ser tão grande, caro e complexo foi aprovado em… dois minutos e meio.
Um membro da Comissão ainda propôs um plano completamente diferente, mas ninguém estava disposto a aceitar tal sugestão, pois o planeamento era avançado e complexo.
Outro, que entendia mais do assunto, manifestou algumas preocupações, mas achou que não conseguia explicar as suas preocupações aos outros membros da Comissão.
Ponto aprovado.
Próximo.
No ponto 2, a coisa já não teve a mesma rapidez.
Várias pessoas estavam aptas a falar sobre o toldo para as bicicletas.
De acordo com Parkinson, um membro da Comissão, o Sr. Softleigh, disse que um telhado de alumínio era muito caro e eles deviam usar antes amianto.
Outro membro, Holdfast, queria ferro galvanizado.
O Sr. Daring questionou a necessidade do galpão. Holdfast discordou.
Parkinson, então, escreve:
“O debate é bastante aberto. Uma soma de 350 libras está bem dentro da compreensão de todos.
Toda a gente consegue visualizar um toldo para bicicletas.
A discussão continua, portanto, por quarenta e cinco minutos, com o possível resultado de economizar cerca de 50 libras.
Os membros sentam-se, por fim, com um sentimento de realização.”
E passaram para o terceiro ponto da agenda.
Descreve Parkinson:
“Pode haver membros da Comissão que talvez não consigam distinguir entre amianto e ferro galvanizado, mas cada homem lá sabe sobre café – o que é, como deve ser feito, onde deve ser comprado – e se de facto deve ser comprado.
Este item da agenda ocupará os membros durante uma hora e um quarto e eles vão acabar pedindo ao secretário para obter mais informações, deixando o assunto para ser decidido na próxima reunião.”
Incrível, não?
E o pior é que isto também acontece connosco.
Sem nos apercebermos.
Basta olhar para a nossa semana de trabalho.
Repara:
A que tipo de tarefas dedicamos mais tempo…
A planear o nosso negócio, aprender mais sobre como atrair clientes e convertê-los, a desenvolver um Plano de Marketing poderoso, a contactar clientes e potenciais clientes ou…
A navegar nas redes sociais, a preparar flyers, a rondar pelo escritório sem saber muito bem o que fazer, a discutir assuntos que nos interessam mas que têm zero impacto no nosso negócio?
Dito por outras palavras, dedicamos mais tempo às tarefas de alto valor acrescentado, aquelas que só nós podemos fazer ou, pelo contrário…
Em tarefas de menor valor acrescentado, aquelas que não deviam ser feitas ou que, apesar de importantes, não temos de ser nós a fazê-las?
Eu sei que isto do marketing, do empreendedorismo e do negócio em geral não é fácil.
Há tanto para saber e descobrir que facilmente podemos sentir-nos assoberbados.
E, sentido-nos assoberbados, tendemos a não fazer nada.
Sei que, muitas vezes, para nos sentirmos produtivos, procuramos coisas “mais fáceis” e que dominamos.
Passando o dia inteiro a trabalhar, mas evitando as questões mais importantes e que têm impacto no nosso futuro.
Mas, conhecendo esta lei e tendo consciência dela, é importante re-focarmos a nossa atenção naquilo que é verdadeiramente importante.
E dedicarmos o nosso tempo àquilo que realmente pode fazer a diferença.
Parando de o gastar com trivialidades.
Sei também que há temas complexos os quais tendemos a evitar porque não os compreendemos.
E foi exactamente por isso mesmo que eu criei a OMNI Exclusive.
Para pegar nos temas que são verdadeiramente importantes para o teu negócio e os apresentar de um modo simples para que consigas, mais do que entendê-los, aplicá-los imediatamente.
Mas a OMNI Exclusive não é para toda a gente.
É só para quem está apostado em elevar o nível do seu negócio e disposto a investir em si mesmo.
Não para quem quer que as coisas aconteçam por artes mágicas.
Nem para quem gosta de gastar o seu tempo com trivialidades.
Por isso é que também não é barata, à primeira vista.
Para afastar os meros curiosos que depois não implementam nada.
Mas, se aplicares o que lá vem, é uma verdadeira pechincha.
Garantido.
Para saberes mais acerca da OMNI Exclusive e focares-te no que é realmente importante, dominando os temas mais complexos, vai a www.omniexclusive.com.
Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com
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