3 anos é muito ou pouco tempo?
Faz hoje precisamente três anos que o nosso Davidinho partiu para o Céu…
Depois de quatro anos e meio de uma intensa luta, o nosso guerreiro pôde finalmente descansar.
E, neste acontecimento, é possível ver como a nossa visão do tempo pode ser tão confusa.
Por um lado parece que ainda é tudo tão recente – 3 anos é muito pouco tempo para digerir algo tão impactante.
Tudo está fresco na nossa memória.
O seu rosto, o seu cheiro, a suavidade da sua pele, o toque no seu cabelo único…
É como se fechasse os olhos e voltasse a sentir tudo outra vez.
Mas, por outro, parece que já passou uma eternidade!
3 anos de uma imensa saudade….
3 anos de um adeus, ou melhor de um “até breve”, daqueles que parte o coração com uma violência tremenda.
De algo que não é natural…
3 anos depois de o ver adormecer tranquilo nos meus braços.
Totalmente impotente para o evitar.
Mas com o consolo de poder ter estado presente até ao fim.
3 anos de muitas lágrimas derramadas de cada vez que vem a lembrança…
3 anos é muito ou pouco tempo?
Na verdade, não sei.
A única coisa que sei é que todos os dias devíamos estar gratos por aquilo que temos.
Pelas pessoas que estão na nossa vida.
E também por aquelas que já passaram por ela e foram importantes.
É que, como já deves ter percebido, a vida é demasiado curta para nos estarmos a chatear com coisas pequenas.
E eu hoje estou muito grato por ter tido o nosso Davidinho connosco.
Ainda que por tão pouco tempo.
Mas o suficiente para fazer crescer um grande amor por ele.
E não só por ele mas também pelo meu outro filho e, sobretudo, pela minha mulher.
Que durante este tempo foi simplesmente incansável e a melhor mãe que eu poderia ter desejado para o nosso filhote.
Sabes, ainda hesitei se deveria publicar este artigo ou não.
Em primeiro lugar, porque é muito pessoal.
Em segundo lugar, porque, por momentos, receei que pudesse ser mal interpretado.
Mas depois, lembrei-me que uma das coisas que sempre digo é que devemos ser autênticos.
E não nos devemos esconder atrás de uma máscara de impecabilidade e profissionalismo que abafam aquilo que somos verdadeiramente.
Somos quem somos, com as nossa virtudes e os nossos defeitos.
E todos temos a nossa própria história.
E eu acredito que todas as histórias de amor deveriam ser partilhadas.
Porque tornam o nosso mundo um lugar melhor (mais humano), dão-nos alento nos momentos mais difíceis e renovam a nossa esperança.
E para mim, a família é muito mais importante que o trabalho.
E se é assim, então, como não partilhar?
Espero que tenhas um dia maravilhoso!
Um forte abraço,
Marco Costa
www.omeunegocioimobiliario.com
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