Felizmente, o zangão não sabe…

Dizem que, de acordo com as leis da aerodinâmica, o zangão não deveria ser capaz de voar.

Parece que as suas asas são demasiadas para o seu corpo “enorme”.

Felizmente, o zangão não é dado as muitas teorias nem leis da física.

Como não sabe que não era suposto voar, ele simplesmente faz o que aprendeu quando era pequeno – voa.

E voa e voa e voa.

À procura de uma abelha-rainha para fecundá-la.

Em nenhum momento ele pára para pensar se hoje vai conseguir ou não.

Ele simplesmente faz o que aprendeu.

Uma e outra vez.

Como, ainda por cima, não consegue trabalhar na colmeia nem arranjar alimento para si próprio (tem de ser alimentado pelas outras abelhas), a única coisa que faz todo o dia é voar.

Sem stress.

Sem preocupações.

Sem pensar demasiado no que é que poderia (ou deveria) estar a fazer…

Provavelmente, às vezes, todos nós deveríamos ser u pouco como o zangão.

Em vez de estarmos sempre a pensar se conseguimos ou não…

Em vez de estar sempre a questionar tudo e a arranjar razões pelas quais as coisas não vão resultar…

Deveríamos simplesmente fazer aquilo que aprendemos.

Por mais básico que possa parecer.

Uma e outra vez, até aperfeiçoarmos a coisa.

Depois de dominar o básico, continuar a fazê-lo todos os dias.

E indo aos poucos introduzindo o nosso cunho pessoal.

Por esta ordem.

Não a ordem inversa.

Certamente, já tiveste colegas que assim que entram no negócio dizem logo que isto está tudo mal e que o que se está a fazer é errado e não resulta.

Apesar de estar a resultar para muitos do que cá estão.

Pode até ter acontecido que já tenhas pensado isso tu próprio.

Para esses, a sua “inteligência” é, muitas vezes, um obstáculo ao sucesso neste negócio.

Porque sobrepõem a teoria à execução.

E acabam por não pôr em prática nem aquilo que resulta nem as suas teorias.

E é frequente acabarem por sair do negócio.

Porque nunca investiram tempo a dominar o básico…

Um abraço e tem um dia excelente,

Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com

PS: Isto chega ao cúmulo de a única coisa para que serve o zangão – fecundar a abelha-rainha, acontecer… em pleno voo.