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Mais um produto icónico que desaparece…

Lembras-te de quando íamos de férias e levávamos a máquina fotográfica connosco?

E tínhamos de escolher muito bem o que fotografar para ter a certeza que apanhávamos bem a foto (afinal de contas, o rolo era limitado)?

E depois, chegávamos a casa e íamos revelar o rolo de 25 ou 36 fotografias?

E só conseguíamos aproveitar menos de metade porque as outras estavam tremidas ou desfocadas?

Ah, bons (?) tempos…

Mas esses tempos estão a acabar (se é que não acabaram já).

A Canon anunciou recentemente que vai deixar de vender câmeras fotográficas de rolo.

Trata-se de uma decisão que já vinham a arrastar há algum tempo mas que agora chegou a hora de assumir.

Para veres como as vendas estavam fracas, basta dizer que o último lote produzido destas câmeras foi em 2010.

E demoraram 8 anos a vender esse lote de câmeras.

O cenário é comum a todos os fabricantes.

A verdade é que, hoje em dia, a maior parte das pessoas traz uma câmera fotográfica mais avançada no bolso.

Incluída no seu smartphone.

E aquilo que parecia um mercado forte outrora, hoje simplesmente vai deixar de existir.

Pelo menos, enquanto mercado de massas.

É natural que continue a existir como um mercado de nicho.

Mas isso, provavelmente, não justifica os investimentos milionários em publicidade que estas empresas costumavam fazer.

E isso leva-nos a uma questão:

Será que, se agora estas empresas desatassem a gastar uma fortuna em publicidade e tivessem uma exposição grandiosa, teriam alguma chance de sucesso?

Pois… não me parece. É que já ninguém quer o que elas têm para oferecer.

Provavelmente, a coisa mais acertada a fazer é apostarem no seu marketing.

Pera aí? Então, mas não é a mesma coisa?

Não, não é.

A promoção (publicidade) é apenas uma parte do marketing.

Existem outras.

E a primeira é exactamente a definição do produto (ou serviço).

Definir o que vamos fazer e oferecer ao mercado é a primeira parte do marketing.

Mas, para isso, temos de saber quem é o nosso mercado e o que é que o nosso mercado quer.

Porque mais importante do que aquilo que nós queremos fazer e oferecer, é o que os clientes querem e procuram.

Dito isto, já pensaste quem é o teu cliente o que é que ele quer?

Se sim, excelente.

Oferece-lhe aquilo que eles procuram e terás sucesso.

Se não, hoje pode ser um dia bom para começar a pensar nisso.

Ah, outra coisa…

Se achas que toda a gente se encaixa no teu mercado (afinal de contas, toda a gente pode comprar e vender casa), ainda não estás lá e há trabalho a fazer.

É que quando falas para toda a gente…não estás a falar para ninguém!

Certo? 😉

Um abraço e tem um excelente dia!

Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com

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