É muito fácil acreditar que uma pessoa que tem sucesso em alguma área da sua vida, é uma pessoa feliz.
Quando falo de sucesso, falo das estrelas do cinema ou do desporto que conquistam medalhas olímpicas ou que são aclamadas como as melhores do mundo.
Olhando para elas, novas, famosas, cheias de dinheiro e sempre com uns sorrisos incríveis nas redes sociais, parece que têm tudo.
São a definição de sucesso. E são felizes!
Isto, claro, até as conhecermos pessoalmente.
Quando o fazemos, aí é que percebemos que, muitas vezes, não é bem assim.
E, embora não seja frequente, pois a maior parte delas esconde os seus dramas do público, de vez em quando, há uma ou outra que tem a coragem de contar aquilo que sente e pelo qual está a passar.
Foi o que aconteceu recentemente com o Michael Phelps.
Numa conferência sobre saúde mental em Chicago, o nadador, vencedor de quase 30 medalhas olímpicas, admitiu que passou por momentos muito complicados na sua vida.
Momentos em que pensou que não queria estar no desporto e não queria estar vivo sequer.
E que considerou suicidar-se.
Normalmente, estes estados depressivos acentuavam-se a seguir precisamente aos Jogos Olímpicos.
Quando toda a gente pensava que ele estava a festejar as suas medalhas, ele estava a lutar por manter-se vivo e a funcionar.
Uma das coisas que ele apontou como sendo uma causa provável, foi o facto de todo o mundo o ver apenas como um nadador e não como uma pessoa normal.
E ele próprio também se via apenas como um nadador.
Tudo o que passava além disso, ele escondia e preferia não falar no assunto.
E foram precisos mais de 10 anos de luta para finalmente confessar que não estava bem e pedir ajuda.
Felizmente, ainda a tempo de não cometer uma loucura.
Mas porque é que eu te trago esta história?
Não é certamente para termos pena do Phelps…
É, essencialmente, por dois motivos:
Em primeiro lugar, para que não nos deixemos enganar pelas “vidas perfeitas” que vemos na televisão e nas redes sociais.
Não há vidas perfeitas, todos somos seres-humanos e temos as nossas próprias lutas e dificuldades.
Quer o demonstremos ou não.
Por isso, antes de tentarmos “imitar” o estilo de vida de alguém ou pensarmos que a nossa vida é uma porcaria em comparação com alguém, devemos lembrar-nos que aquilo que vemos não é a realidade toda.
Em segundo lugar, que a vida é muito mais do que aquilo que fazemos diariamente.
Não é aquilo que fazemos profissionalmente que define quem somos.
Também é importante cultivar outras áreas da nossa vida.
As relações com a nossa família e amigos, a nossa relação com Deus e a nossa relação connosco próprios requerem tempo e atenção.
Para que tenhamos uma vida muito mais rica do que apenas aquela em que possuímos dinheiro.
Se a tua única razão de viver é o dinheiro, então pode ser a hora de começares a pensar melhor na coisa.
É que, por mais dinheiro e fama que tenhas, ele nunca pode preencher um certo vazio que todos temos cá dentro.
Vê o exemplo do Phelps…
Esse vazio é apenas preenchido pelas dimensões que te falei anteriomente.
E todos os dias são novas oportunidades de viver.
O melhor possível! 😉
Um abraço e tem um excelente dia,
Marco Costa
www.omeunegocioimobiliario.com
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