Lembras-te dos desenhos animados do Tom & Jerry?
Em que o gato andava constantemente atrás do rato a tentar caçá-lo?
E o rato sempre a conseguir escapar?
Quem é que achas que era o bom da fita e quem é que era o mau da fita?
Normalmente, pensamos que o gato é o mau e o rato é o bom, certo?
Ora, e se eu te dissesse que, quando os autores destes desenhos animados criaram estas personagens e começaram animá-las…
A intenção deles era exatamente oposta?
Sério! É verdade…
Parece que o gato é que era o bonzinho e o rato o mauzão.
E, se formos a pensar bem no assunto, o gato é o que sofre constantemente.
O rato nunca sofre nada.
Mas, quer fosse pela diferença de tamanhos dos dois, quer fosse porque víamos naquelas travessuras que o rato fazia ao gato alguma “justiça”, nunca encarámos o rato como o mau da fita.
As coisas que fazia ao gato acabavam por ser merecidas.
Mas isto revela-nos algo que pode ser importante para o nosso negócio.
E acho que foi isso que falhou na intenção dos autores.
Eles esqueceram-se de considerar como as pessoas normalmente pensam acerca de uma situação comum…
É que, se vemos alguém grande a “lutar” com alguém mais pequeno, sempre torcemos pelo mais pequeno (a não ser que tenhamos alguma afinidade com o “grande”, claro).
Trata-se da maneira como nós e a maior parte das pessoas olha para o mundo.
Mais, se vemos alguém a gabar-se constantemente de algo que alcançou, tendemos a descartar ou, pelo menos, a não considerar devidamente esses feitos.
Deixam de ser tão significativos, só pelo facto do próprio estar a gabar-se disso.
Se vemos alguém que diz que é a pessoa indicada para nos ajudar, mas depois não explica exatamente porque é que é diferente dos outros, tendemos a ignorar.
Afinal de contas, todos dizem o mesmo…
Se vemos alguém que diz que é especialista numa zona e depois não consegue demonstrá-lo através das coisas que conhece, tendemos a achar que se trata de mais um charlatão…
Etc., etc., etc.
Por isso, quando estamos a pensar naquilo que queremos dizer, é importante pensar como a pessoa comum vai encarar aquilo que dizemos.
E ajustar a nossa mensagem para que, dizendo aquilo que queremos dizer, consigamos ser bem entendidos por quem nos ouve.
Caso contrário, corremos o risco de ser mal interpretados, as pessoas não nos entenderem corretamente e não conseguirmos passar a nossa mensagem.
Que te parece? Faz sentido?
Um abraço e tem um excelente dia,
Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com
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