Ouve-se cada vez mais falar de um fenómeno relativamente recente nas redes sociais, especialmente no Instagram, que são os influenciadores.
Aquela malta que tem largos milhares ou mesmo milhões de seguidores.
E que são vistos pelas marcas como alguém que pode ajudá-las a publicitar os seus produtos e fazê-los chegar a mais pessoas.
Nomeadamente, às audiências desses influenciadores.
E, seja no panorama nacional, seja no internacional, cresce a atracção por estes influencers que parecem ter a capacidade de, como o nome diz, influenciar as escolhas e decisões de compra de milhões de pessoas.
E pagam-lhes autênticos balúrdios para que eles apareçam nas suas contas com determinado produto.
Na expectativa de aumentar os seus resultados.
Mas será que isto é mesmo assim?
Será que esses influenciadores têm assim tanto poder de influência?
Bem, pode ser que sim.
Pelo menos, alguns.
Mas, aparentemente, não acontece assim com todos eles.
Esta semana, por exemplo, saiu nas notícias um caso interessante.
Uma destas influenciadoras, com mais de 2,6 milhões de seguidores no Instagram, acreditou que estes “seguidores” eram verdadeiros fãs.
E, como tal, decidiu lançar a sua própria linha de vestuário.
Tendo contratado um fotógrafo profissional, uma maquilhadora profissional e alguns amigos para uma sessão fotográfica que serviria para divulgar a sua linha de roupas.
Mas isto era só para a promoção.
A fábrica não tinha começado ainda a produzir as roupas em massa.
Segundo lhe explicaram, só o fariam se valesse a pena.
Ou seja, se ficasse comprovado que havia interesse suficiente nas mesmas.
E qual era o critério para saber se valia ou não a pena?
Simples.
Ela tinha de conseguir vender 36 camisolas.
36.
Nada especial quando se tem 2,6 milhões de seguidores, certo?
Pois…
Deveria ser mas não foi.
Ela não conseguiu vender as 36 camisolas.
A produção não avançou.
E acabou-se a linha de vestuário mesmo antes de começar.
Ora, isso é uma lição para nós.
Mais importante que o número de seguidores é a “qualidade” dos mesmos.
E se, efectivamente, são pessoas que têm o potencial de se tornar nossos clientes…
Ou nos recomendar alguém.
Se, pelo contrário, são apenas um número, essa métrica de vaidade não serve para nada.
Nunca vão ser nossos clientes e nunca nos vão recomendar ninguém.
O nosso foco é sempre atrair os primeiros e, tanto quanto possível, repelir os segundos.
Por isso é que nem todo o tipo de conteúdos são adequados para as nossas páginas e as dos nossos clientes…
Por mais interacções ou seguidores que possam gerar!
E tu? Quem estás a tentar atrair para as tuas páginas?
Um abraço e tem um dia excelente,
Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com
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