O que é que me está a escapar?

De acordo com um estudo do Observatório das Desigualdades do ISCTE-IUL, apresentado no ano passado, os portugueses trabalham cerca de 1800 horas por ano.

Mais 77 horas que a média dos países da União Europeia…

Quase mais duas semanas por ano!

Ora, não tenho qualquer dúvida que, para conseguirmos alcançar alguma coisa significativa, temos de trabalhar muito.

Muitas horas, com muita dedicação…

Sem elas, parece que a coisa não vai lá.

Agora, também me parece que não podem ser só as horas de trabalho que colocamos.

Caso contrário, a julgar pelas estatísticas, seríamos um dos países mais desenvolvidos em termos económicos da UE.

E, claramente, não somos.

Sim, eu sei que entram aqui vários factores políticos, de organização, produtividade, etc., que podem justificar algumas coisas.

Mas não é sobre os dados macro-económicos que me quero debruçar.

Pelo contrário.

Quero falar do nosso caso concreto.

Teu e meu.

Ambos sabemos que temos de trabalhar muito para conseguir atingir os nossos objectivos.

Provavelmente, tu como eu, não tens ninguém a quem te socorrer em caso de necessidade.

E mesmo que tenhas alguém, tenho a certeza que não queres passar por isso.

Tudo depende de nós e do nosso trabalho (e, eventualmente, do nosso(a) esposo(a)).

Assim sendo, depois de colocarmos a horas necessárias para que tenhamos uma chance de sucesso…

É necessário, a meu ver, fazer outra coisa.

Constantemente.

Perguntarmo-nos:

“O que é que me está a escapar?”

“O que é que eu posso aprender para trabalhar melhor?”

Não se trata de trabalhar mais (a determinada altura, não só não faz sentido, como não é possível).

Trata-se de trabalhar melhor.

Ser mais produtivo através de uma nova estratégia de trabalho ou forma de organização.

Ou de uma nova ferramenta que aprendemos a implementar no nosso negócio e nos poupa uma série de horas.

Ou através do crescimento da nossa equipa.

Ou contratando alguém para fazer as tarefas que não devíamos estar a fazer.

“O que é que me está a escapar?”

É isto que eu estou constantemente a perguntar-me.

Não num sentido neurótico, claro. 

Não é para andar a arrancar cabelos…

Mas com o sentido de aprender sempre mais.

Todos os dias.

Para conseguir trabalhar melhor e ajudar mais pessoas.

Faço-o, principalmente, através de formações (online e presenciais), livros e muita leitura de sites e blogs especializados em temas que me interessam.

E tudo o que vou aprendendo vou partilhando aqui contigo e, de um modo mais profundo e detalhado, com os subscritores da OMNI Exclusive (www.omniexclusive.com).

E ainda, nas palestras e formações que dou.

Agora, duas perguntas:

1 – Costumas perguntar-te isto a ti próprio?

2 – Se sim, o que fazes para ultrapassar isso?

Partilha comigo. Gostava de ouvir o que tens para dizer!

​​​​​​​Obrigado.

Um abraço e tem um excelente dia,

Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com