Este artigo é a continuação do artigo de ontem:
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“Eu e a minha grande boca! Porque é que eu não fiquei calada?” – pensou a tartaruga quando viu a lebre disparar numa velocidade estonteante.
“Já devia saber que ela é muito melhor vendedora, ou melhor, corredora que eu. Não tenho quaisquer hipóteses!”
Durante uns segundos, a tartaruga pensou se valeria a pena ou não continuar.
Mas o barulho da multidão que assistia e o seu próprio orgulho (afinal de contas, foi ela que desafiou a lebre), fizeram com que continuasse.
E como foram duros aqueles primeiros contactos… ou melhor, metros.
Parecia que não avançava… nada acontecia…
Mas, com o passar do tempo, a tartaruga percebeu que, quanto mais andava, melhor se sentia.
Quando chegou a meio do caminho, já não era o vencer a corrida que a motivava.
Aliás, isso parecia virtualmente impossível, dado que a lebre já nem se via.
O que a motivava agora eram três coisas:
– Conseguir terminar a corrida;
– Conseguir o seu melhor tempo de sempre e
– Mostrar aos seus dois filhotes que nunca devemos desistir dos nossos sonhos e objetivos.
E lá continuou. Passo-a-passo. O mais rápido que conseguia.
Numa longa e solitária caminhada…
A cada passo, a tartaruga ia falando consigo mesma, motivando-se a continuar e a não desistir.
E, quando finalmente, avistou a meta, percebeu que a mesma ainda não tinha sido cortada.
A lebre, por algum motivo, ainda não tinha chegado…
Com as forças redobradas, acelerou ainda mais para a meta.
E quando estava a cruzá-la percebeu que a lebre se aproximava a grande velocidade.
Mas a vitória já estava garantida.
E, a tartaruga, ainda incrédula, perguntou à lebre:
“O que é que te aconteceu?”
Mas a lebre virou costas e não respondeu.
E o diabinho, que mora na cabeça da tartaruga, sussurrou-lhe ao ouvido:
“Olha para esta, armada em boa! Vamos, esta é a nossa oportunidade.
Vamos arrasá-la como ela costuma fazer connosco. Vamos esfregar-lhe a vitória na cara!”
Mas o anjinho, que também lá mora, interveio:
“Calma amiga… é verdade que fizemos um trabalho excelente e, desta vez, ganhámos.
Mas, lembras-te quando esquecemos a lebre e apenas pensámos em fazer isto por nós?
Foram os melhores momentos, certo?
Então, porque não continuamos assim? A lutar por nós mesmas…
Sempre a querer melhorar o nosso tempo…
Independentemente do que a lebre (e os outros colegas) possam estar a fazer…
A nossa luta é para nos superarmos a nós mesmas!”
E a tartaruga sorriu, acenou com a cabeça em concordância e foi abraçar os seus dois filhotes, que olhavam para ela com os olhos cheios de orgulho.
Ah, nada como a sensação de dever cumprido!
Um abraço e tem um excelente dia,
Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com
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