Basta fazermos um bocadinho de zapping na nossa televisão para percebermos rapidamente que estamos a ser invadidos pelo mundo da cozinha.
Para além de vermos chefs a cozinhar em quase todos os canais, também existem canais só de culinária.
Cada vez mais.
E programas diversos.
E concursos tipo MasterChef a dar com um pau…
Diria que já enjoa… mas a verdade é que, quando os vejo, dá-me é vontade de comer.
E por isso mesmo tento evitá-los. 😉
Mas sempre que vejo um programa de culinária, em que algum chef está a cozinhar, penso para comigo que temos algo a aprender com esta malta.
É que, se reparares bem, quando eles estão a cozinhar, eles estão a revelar não só as suas receitas como também os seus pequenos truques.
Mais, mostram-nos exactamente como é que preparam as receitas.
O que é que vem antes, o que é que vai depois…
A quantidade de sal e pimenta. Ou açúcar…
(Embora, normalmente, a malta estrangeira tenda a abusar nestas coisas…)
Mas a questão é esta:
Eles revelam tudo e mostram-nos em detalhe como o fazem.
Agora…, será que isso tem algum impacto nos seus próprios negócios?
Será que os torna mais ou menos desejados (profissionalmente, entenda-se)?
Será que, agora que as pessoas já sabem como é que se faz, deixam de querer ir comer aos restaurantes deles?
Ou será que acontece exactamente o oposto?
Será que, porque eles demonstram que são mesmo bons naquilo que fazem, as pessoas têm ainda mais curiosidade de provar os seus pratos?
Bem, a julgar pela forma rápida que alguns dos chefs (estrangeiros e nacionais) mais famosos estão a abrir restaurantes por todo o lado, diria que há mesmo impacto.
E o impacto é altamente positivo.
Porque, ao revelar os seus segredos abertamente, eles ganham a confiança dos espectadores.
Que mais tarde se tornam clientes dos seus restaurantes.
E compram os seus livros e tudo o mais que eles lançarem.
Mesmo quando as receitas estão disponíveis gratuitamente na internet.
Ora, uma das coisas que muitas vezes me perguntam é se faz sentido dar informação gratuitamente os nossos clientes.
Ou, se pelo contrário, não deveríamos guardar essa informação para nós.
Afinal de contas, informação é poder, certo?
Nessas alturas, lembro-me sempre dos chefs.
E relembro que essa informação que estamos a tentar esconder já se encontra disponível online para quem a quiser consultar.
Cabe-nos a nós decidir se seremos nós a transmitir essa informação como fonte privilegiada de conhecimento, posicionando-nos como peritos na matéria e ganhando a confiança dos nossos potenciais clientes…
Ou deixar que outros o façam, ficando eles com a fama (e com os clientes).
Como sabes, este mercado está cada vez mais competitivo.
Se não te posicionas todos os dias como perito e como alguém que está sempre em cima do acontecimento, rapidamente és ultrapassado.
(Se é que estavas na corrida, entenda-se… É que, a maioria, nem sequer chega a entrar.)
Mas atenção, não se trata de debitar dados do mercado e informação genérica.
Trata-se de acrescentar valor à informação que damos.
Porque isso é que vai fazer a diferença entre aquilo que as pessoas encontram no Google e aquilo que tu dás.
Não basta dar a receita. É preciso mostrar o modo de preparação e alguns pequenos truques que fazem a diferença.
Que te parece?
Pronto para ser o MasterChef do Imobiliário?
Um abraço e tem um excelente dia,
Marco Costa
www.omeunegocioimobiliario.com
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