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“O que seria do mundo sem Nutella?”

São várias as histórias de produtos de sucesso que têm o seu início em períodos de grandes dificuldades.

Algumas começaram mesmo por ser um completo falhanço.

Há produtos que inicialmente estavam pensados de uma forma e depois não resultaram bem como o previsto.

Ou, por por algum acidente de percurso, alteraram a intenção inicial do criador.

E, exactamente por causa disso, se tornaram mega-sucessos.

Hoje venho falar-te da história da Nutella.

Conta-se que Ferrero, o seu criador, pensou em criar uma espécie de chocolate mas que a base fosse a avelã (fruto abundante na sua zona), em vez do cacau (mais caro e escasso por casa da II Guerra Mundial que tinha terminado há pouco).

E assim fez.

Criou um género de chocolate em barra com sabor a avelã e começou a vendê-lo localmente.

No entanto, um dia enganou-se e deixou derreter algumas barras do chocolate que se tornaram num creme parecido com o que se vende hoje.

Inicialmente frustrado, rapidamente pensou numa solução – barrar aquela solução no pão e testar a sua recepção.

E esta não podia ter sido melhor.

As pessoas adoraram e começaram a querer mais e mais.

Só para teres uma ideia, a fábrica que actualmente produz a Nutella em Alba tem uma superfície equivalente a 50 campos de futebol!!!

Entretanto, fizeram-se várias tentativas de melhorar o produto a partir da base original.

Até que se chegou à formula da actual Nutella.

E, a partir daí, como se costuma dizer, o resto é história.

Como diz o slogan da marca em Itália:

O que seria do mundo sem Nutella?

Mas esta história, como tantas outras, mostra-nos que a única forma de fazermos algo de valor é mantermos-nos em movimento.

Sempre a criar e a testar coisas (sejam produtos sejam variações no nosso serviço).

Algumas não vão resultar (se calhar a maior parte), mas algumas vão.

Mesmo que não seja como inicialmente tínhamos planeado ou previsto.

Mas uma coisa é certa.

Isso só acontece a quem faz.

Não a quem está quieto a observar e a “saber” sem depois “fazer”.

É que vale mais uma ideia “mais ou menos” bem executada do que uma excelente ideia que nunca sai da nossa cabeça!

Certo?

Um abraço e tem um excelente dia,

Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com

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