No outro dia vi um vídeo de uma consultora de gestão a falar sobre a temática da saúde e de como a consultora via o futuro nessa área.
Foi um vídeo de apenas 3 minutos.
Mas no fim, eu estava exausto.
É que foram 3 minutos de puro jargão técnico.
Palavras difíceis que apenas entende quem está (muito) por dentro da coisa.
E esse vídeo fez-me recordar uma das coisas que mais detestava nos meus tempos de consultoria.
Era exactamente a maneira como alguns colegas falavam para os clientes.
Muitas siglas, muito jargão técnico e palavras difíceis a dar com um pau.
Bolas, às vezes, até nós tínhamos dificuldade em perceber do que é que eles estavam a falar.
E o que constatei ao longo do tempo foi que isso era um mecanismo de defesa.
Quando o consultor não estava seguro do que estava a dizer ou apenas estava a repetir aquilo que tinha lido em algum lado…
Então refugiava-se na linguagem técnica.
Para que, mesmo não entendendo, as pessoas não perguntassem nada.
Para não correrem o risco de parecerem ignorantes.
E, cada vez que ouvia um dos meus colegas que eram mesmo bons profissionais, mais certeza tinha disso.
É que estes falavam de modo a que toda a gente na sala entendesse o que estavam a dizer.
Mais, tinham a sabedoria e a arte de “partir” conceitos difíceis à partida e apresentá-los de uma forma simples e clara.
E o mesmo acontecia para projectos complexos e longos.
Conseguiam que toda a equipa e o cliente estivessem envolvidos, motivados e soubessem perfeitamente qual o rumo a seguir.
E esses profissionais são os que nos ajudam realmente a crescer.
E, infelizmente, tenho constatado que, no mundo da formação, também há muito disto.
Formadores que se refugiam em palavras difíceis ou técnicas para esconder a sua própria ignorância.
Porque não estão seguros se aquilo que estão a dizer funciona mesmo (afinal de contas, muitos nunca praticaram aquilo que
ensinam)…
Ou apenas porque estão a regurgitar aquilo que ouviram de outros sem qualquer espírito crítico.
Por isso, quando começares a ouvir alguém que usa e abusa de linguagem que não consegues entender…
Desconfia.
E tenta perceber se é mesmo necessária ou não.
Se não for, descarta e não percas o teu tempo precioso.
E é por isto mesmo que a nossa newsletter tem uma linguagem muito simples (mas não simplória).
Para que toda a gente consiga entender o que estamos a querer transmitir.
Sem ficarem confundidas com a mensagem e com o que esperamos delas.
Se queres saber mais sobre como te posso ajudar, vai a:
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Um abraço e um excelente fim-de-semana!
Marco Costa
https://www.omeunegocioimobiliario.com
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