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Pára de fazer com que gostem de ti!

James Andrew Innes Dee sempre sonhou em ser comediante.

Todas as noites, ele ia a clubes fazer os seus números de comédia stand-up.

Umas noites, conseguia arrancar alguns (poucos) risos.

Noutras noites, nada…

E James observava o que estava a resultar, ou melhor, o que não estava a resultar, nas suas atuações e tentava mudar.

Na noite seguinte, tentava um estilo mais alegre.

Na outra, um estilo mais introvertido.

Na seguinte, um estilo mais intelectual.

A seguir, um estilo mais desajeitado.

Nada parecia resultar.

Enquanto isso, ia mantendo o seu emprego de criado de restaurante para poder pagar as contas.

Enquanto alimentava o seu sonho de se tornar comediante.

Mas chegou o dia em que foi despedido.

Por estar sempre demasiado cansado durante o dia.

E, nessa altura, a dura realidade impôs-se para James…

Se calhar, estava na altura de ser honesto consigo próprio.

E perceber que isto da comédia não era para ele.

Tinha chegado a hora de desistir e seguir em frente.

Como tinha mais uma semana de espetáculos agendada decidiu aproveitar para se divertir.

Em vez de tentar fazer com que as pessoas gostassem de si, ia ser ele mesmo.

O que é que lhe poderia acontecer de pior?

Então, nessa noite, James chegou ao clube e já não ia à procura de risos nem aplausos.

Ia apenas para queimar os últimos cartuchos.

Entrou sem sorrir nem fazer o mínimo esforço e atirou:

“Bem, vocês são mesmo uma plateia miserável!”

E as pessoas começaram a rir.

“Calem-se! Não quero os vossos risos de misericórdia.”

E as pessoas riram ainda mais.

Ele disse:

“Quero lá saber! Só estou aqui mais uma semana. Depois vou arranjar um emprego a sério.”

A plateia continuava a rir, a abanar a cabeça e a largar gargalhadas.

Nunca tinham visto um comediante assim.

Ele continuou assim a noite inteira e no final:

“Certo, acabei! Agora ponham-se a andar daqui para fora!”

E recebeu uma ovação em pé.

E este foi o tipo de performance e de reações durante a semana inteira.

No final da semana, o gerente do clube ofereceu-lhe um contrato para continuar a atuar e a ganhar o dobro.

Porque o James fez aquilo que era verdadeiro para ele.

Durante aquela semana, ele não tentou ser outra pessoa só para agradar à sua audiência.

Ele foi único.

E foi isso que fez dele um dos mais famosos comediantes do Reino Unido.

Hoje, James Andrew Innes Dee é conhecido como Jack Dee e é famoso pelo seu trabalho como escritor, apresentador, ator mas, sobretudo… comediante.

E participou, criou e protagonizou alguns dos programas de comédia de maior êxito no Reino Unido.

Tudo porque, inconscientemente, fez uma escolha:

Deixou de tentar agradar às pessoas, deixou de tentar fazer com que gostassem dele…

E, em vez disso, decidiu ser ele próprio nas suas atuações.

Com os seus jeitos, os seus defeitos e com as suas próprias opiniões e visões acerca do mundo.

Deixou de fazer e dizer aquilo que pensava que as pessoas gostavam de ver e de ouvir.

Porque isso retirava-lhe a sua autenticidade.

E as pessoas percebiam que aquilo era “falso”.

E não gostavam.

Ora, esta história, faz-me lembrar alguns agentes imobiliários.

Que têm medo de fazer e dizer coisas que possam desagradar a algumas pessoas.

Do género: “Não vou enviar muitos e-mails ou aparecer muito nas redes sociais porque não quero ser chato ou que as pessoas se fartem de mim.”

Ou: “Não vou falar disso porque não quero criar polémicas”.

O problema de não querer desagradar às pessoas, de querer fazer apenas coisas que achamos que elas vão gostar, é este:

Ninguém repara em nós.

Somos exatamente iguais a todos os outros.

E, neste mercado, quando somos iguais aos outros… isso pode ser fatal.

É a chamada “morte do artista”.

A maneira mais segura de sermos notados é sermos nós próprios em tudo o que fazemos.

Ou seja, deixarmos de fazer fretes só para agradar aos outros.

Agora, isso significa que vamos ser bem sucedidos?

Bem, só por si, não.

É necessário tudo o resto – trabalho duro e muito compromisso com o trabalho e com os clientes.

Mas garante que as pessoas não ficam indiferentes ao que fazemos e ao que dizemos.

E torna mais fácil as pessoas escolherem se querem ou não trabalhar connosco.

A pergunta que se impõe é esta:

Em que é tu és diferente?

E a resposta é esta:

Ninguém é como tu.

Ninguém tem a tua história.

Ninguém tem a tua visão e perspetiva em relação ao mundo e aos acontecimentos.

Cabe-te a ti mostrar isso mesmo.

Faz sentido para ti?

Um abraço e tem um dia excelente!

Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com

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