Há uma coisa que todos os agentes imobiliários deveriam considerar com muita atenção.
Algo que ajudaria certamente à consistência e rentabilidade do seu negócio imobiliário.
E algo que todos sabem na teoria mas que depois, na prática, muito poucos colocam em prática.
Sabes do que se trata?
Trata-se de ter uma zona de posicionamento.
Uma zona de posicionamento para trabalhar todos os dias.
Onde pudessem conhecer ao detalhe o que se passa (com as casas, as ruas, os prédios, os negócios, as pessoas, etc.).
E onde se tornassem conhecidos.
Mas, a verdade é que, são poucos os agentes que têm uma zona de posicionamento.
Ou, pelo menos, que a trabalhem com consistência.
(Às vezes, até têm na teoria, mas depois não põe lá os pés…)
Porque é que isto acontece?
Pergunto porque isto é uma das coisas mais básicas que existe no nosso negócio.
A importância de ter uma zona de posicionamento é referida logo nas formações iniciais.
E continuamente repetida ao longo do tempo.
Bem, vários factores entram aqui em linha de conta, claro.
Mas há um que penso que acaba por influenciar o facto de muitos agentes acabarem por desistir.
Ou nem sequer começar.
É que, quando pensamos numa zona de posicionamento, é-nos dito para começarmos com um número limitado de casas.
Cerca de 500, mais ou menos.
Mas isso parece-nos sempre pouco.
Porquê ficar só com 500 casas?
Ainda por cima, se vivemos numa grande cidade, 500 casas são uma dúzia de prédios.
Parece muito pouco.
Por isso queremos fazer mais casas.
500 são poucas.
Porque não 1.000 ou 1.500?
Ou dois ou três quarteirões de prédios da zona?
Bem, o problema é este.
É que, quando começamos com uma área muito grande acabamos inevitavelmente por não conseguir trabalhá-la com consistência.
E , quando nos apercebemos disso, vamos desistindo aos poucos.
Até deixar de fazer seja o que for.
É bom que pensemos em grande, em dominar toda a nossa zona ou freguesia.
Mas, para lá chegarmos, temos de ser pacientes.
E começar pequeno.
Apenas com 250 ou 500 casas.
E trabalhá-las até à exaustão.
Investindo para ser o único agente dessa zona.
E, aos poucos, ir alargando a nossa zona de influência.
Sem nunca deixar de trabalhar o que já fomos conquistando.
Assim, a zona de posicionamento torna-se rentável e é bom trabalhá-la.
Caso contrário, caso queiramos começar logo em grande, o resultado normalmente traduz-se na nossa desistência ou, no mínimo, em pouca consistência.
Não deixes que isso te aconteça.
Pensa em grande mas começa pequeno.
E depois vai crescendo tão depressa quanto possível.
Uma pergunta: Tens uma zona de posicionamento que costumes trabalhar? Porquê?
(Ok. foram duas perguntas…) 😉
Um abraço e tem um excelente dia,
Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com
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