Quando Jackie Chan ganhou um Óscar!

Conheces o Jackie Chan?

Provavelmente, já viste algum dos seus filmes e sabes quem é.

É aquele tipo chinês que faz filmes de comédia de acção.

E que está sempre a lutar com os bandidos utilizando artes marciais mas de uma forma propositadamente cómica.

Nem parece que está a lutar.

É mais uma espécie de dança onde tenta escapar aos maus.

Enfim, normalmente são filmes leves e divertidos.

Aquele tipo de filmes que nunca ganham qualquer tipo de prémio por não serem espectaculares nem distintivos.

Muito menos um Óscar…

E o Jackie Chan nunca ganhou um Óscar por nenhum destes filmes.

Mas, a verdade é que o Jackie Chan ganhou efectivamente um Óscar.

Sabias disso?

É verdade.

Foi-lhe atribuído um Óscar honorário pelos seus “feitos extraordinários” na indústria do cinema.

Sem dúvida, bem merecido.

Ainda mais quando ouves o seu discurso de aceitação.

Em que ele refere que sempre sonhou em receber um dia aquele prémio e que ainda não acreditava que aquilo era real.

E acrescentou: 

“Depois de 56 anos a fazer filmes, depois de mais de 200 filmes e muitos ossos partidos, é finalmente meu”.

E agradeceu.

Obrigado, obrigado, obrigado.

A toda a gente que se lembrou e aos fãs.

Mas, acredito que, por dentro, estivesse muito mais agradecido por ter conseguido perseverar e não desistir nas horas mais complicadas, do que pelo reconhecimento do público.

Aquele prémio simbolizava que todo o seu trabalho e sacrifício tinha valido a pena.

Mas, bolas, demorou 56 l-o-n-g-o-s anos de muito trabalho e de, como ele diz, de muitos ossos partidos.

Este é o tipo de compromisso que torna os grandes… enormes.

Porque têm os olhos no legado que querem deixar e não apenas no imediato, naquilo que é de curto prazo.

Não se deixam limitar pela falta de vontade do momento ou por uma qualquer dor que, mais cedo ou mais tarde, vai passar.

Apenas trabalham duro.

Quer apeteça, quer não apeteça.

Quer estejam motivados, quer não estejam.

Um dia após o outro.

E, se eles podem e conseguem, porque não nós?

Porque não devemos nós deixar um legado que perdure depois de partirmos?

Já pensaste nisso? 😉 

Um forte abraço e tem um excelente dia,

Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com