No outro dia, soube de uma história interessante e que se aplica aos agentes imobiliários como uma luva.
E, por isso, decidi partilhá-la contigo hoje.
Há uns anos, um banco americano, o Chase Manhattan, colocou uns outdoors que diziam:
“Tens um amigo no Chase Manhattan!”
A ideia era comunicar as pessoas que no Chase Manhattan as pessoas eram amigáveis e de confiança.
É claro que algumas pessoas não acolheram muito bem aquela publicidade.
Soava imenso a alguém querer fazer-se passar por teu amigo apenas para te vender alguma coisa.
Conheces alguém assim?
Então, passado pouco tempo um outro banco fez algo que destruiu completamente esta publicidade.
Este banco, o Bankers Trust, colocou outdoors juntos dos do Chase Manhattan que diziam:
“Se queres um amigo, compra um cão. No Bankers Trust vais encontrar um bancário.”
E, rapidamente, as pessoas perceberam a mensagem.
Quando vamos ao banco é para procurar um profissional para nos ajudar.
Alguém que possa tratar dos nossos assuntos e conseguir-nos um bom negócio.
Não vamos propriamente à procura de um amigo.
O mesmo acontece no nosso negócio.
As pessoas não procuram um agente imobiliário para serem amigas dele.
As pessoas precisam de um agente imobiliário para lhes tratar dos seus assuntos da melhor forma possível (comprar, vender, garantir que está tudo certo com a documentação, negociar, etc.).
Essa é a prioridade.
Sim, pode acontecer que, no decorrer da relação cresça algum tipo de afinidade e/ou amizade.
Mas não é obrigatório que assim seja para se fazer um bom trabalho.
Por vezes, vejo agentes que se concentram demasiado em ser amigáveis e aceder a todos os pedidos/exigências dos clientes e dos potenciais clientes…
Esquecendo-se que, o que essas pessoas procuram, é um bom profissional.
Não um amigalhaço ou alguém que obedece cegamente a tudo o que ele pede.
Queres um exemplo concreto?
Quando estás ao telefone a tentar agendar uma reunião com um potencial cliente, se tu dizes algo como:
“A que horas é que lhe dá jeito? Por mim, pode ser a qualquer hora e vou ter consigo onde estiver…”
Como é que achas que a pessoa que está do outro lado vai interpretar isso?
Certamente, não como aquela que era a tua intenção.
De te mostrares disponível e atencioso para com ela.
Alguém que está disposto a tudo para satisfazer as suas necessidades.
Pelo contrário, podes estar a dar um sinal de pouco profissionalismo.
De alguém que está quase “desesperado” para conseguir um cliente.
E que tem pouco para fazer.
Repara, não te estou a julgar. Nem por sombras…
Em determinada altura, todos fazemos algo semelhante.
Eu próprio também o fiz várias vezes até aprender que isso me prejudicava.
Faz parte da aprendizagem.
Mas, quando tu começas a concentrar-te em ser profissional primeiro e amigo depois, os teus clientes agradecem.
E o teu negócio também!
Faz sentido?
Um abraço e tem um excelente dia,
Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com
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