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Será que nasceste mesmo para isto?

“É um erro pensar que a prática da minha arte se tornou fácil para mim. E eu lhe asseguro, meu caro amigo, ninguém se dedicou tanto a aprender o estudo da composição como eu.”  – Wolfang Amadeus Mozart.

Hoje comemora-se o Dia Mundial do Compositor.

E quando pensamos em compositores, é inevitável lembrar um dos maiores de sempre – Wolfang Amadeus Mozart.

No entanto, em relação ao Mozart, há uma tendência para nos deixarmos enganar com uma ideia que, apesar de comum, não é verdadeira.

Somos tentados a pensar que o Mozart “nasceu para a coisa”.

Ou seja, que os seus talentos musicais e de composição nasceram com ele.

Que são uma espécie de talento inato.

Ora, isso não é bem assim…

Nem por sombras, aliás.

Sim, é verdade que ele começou a compor desde muito novo (5 ou 6 anos).

Mas também é verdade que ele “demorou” muitos anos até compor algo que os especialistas identificam como sendo o “verdadeiro estilo Mozart”.

Até lá, foi compondo peças inspiradas noutras já existentes (e, algumas, desconfia-se, com alguma a ajuda do pai).

E, quando pensamos que ele é um talento puro, há que considerar isto:

Desde muito novo (cerca dos 3 ou 4 anos), o Mozart teve uma educação que incluía várias horas de estudo musical e instrumental diárias ministradas pelo seu pai – um músico e compositor experiente que abandonou a sua carreira para se dedicar a ensinar música aos seus filhos.

Todos os dias.

Várias horas por dia.

A estudar, a praticar, a compor.

Com uma disciplina férrea imposta pelo seu pai.

Até que vários anos depois, começou a produzir composições que ficaram para a história.

Mas nada disto teria sido possível sem todas estas horas de trabalho, aprendizagem e prática.

Nenhum “talento” natural pode ser verdadeiramente desenvolvido sem muito trabalho e sem muita prática.

E o contrário também é, geralmente, verdade:

Qualquer pessoa que se dedique verdadeiramente e com intensidade a praticar qualquer coisa pode tornar-se um mestre nessa actividade.

Desde que tenha a paciência e a perseverança de continuar até lá chegar.

Quando olhas para algum colega que parece ter mais “talento” para este negócio e que o faz quase sem esforço, lembra-te que, aprendendo e praticando, também podes lá chegar.

Mais, este negócio não é complicado…

É difícil mas não é complicado.

E a principal dificuldade não tem a ver com dominar as coisas que precisas de saber.

Tem a ver com conseguires manter uma consistência naquilo que fazes.

Ou seja, trabalhar todos os dias no teu negócio.

Praticar e trabalhar de tal modo que, quando as pessoas olham para ti, possam dizer:

“Nasceste mesmo para isto!”

(Mesmo que só tu saibas o que custou chegar a esse nível) 😉

Um abraço e tem um excelente dia!

Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com

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