Um serviço exclusivo ou… banal?

Em 1769, o famoso Capitão Cook tinha um problema na sua embarcação.

Enquanto explorava os mares, cartografando-os, os seus marinheiros sofriam de algumas doenças.

Uma das mais frequentes era o escorbuto.

O Capitão Cook tinha a solução consigo.

Vitamina C.

Em forma de Chucrute.

Uma espécie de conserva de um sortido de legumes.

Só havia um problema…

Os marinheiros recusavam-se a comer aquela mistura de vegetais.

E o Cook já tinha pensado em várias formas de os convencer.

Incluindo a aplicação de castigos corporais a quem não comesse.

Até que se lembrou de um método que, segundo o próprio, nunca falha.

Uma espécie de psicologia inversa.

Mandou que todos os dias fosse servido chucrute mas apenas na mesa do Capitão e dos Oficiais.

Vetando-o aos marinheiros.

Não passou uma semana até que todos os marinheiros se juntassem e exigissem comer também daquela iguaria reservada apenas aos oficiais.

E aquilo que era intragável… tornou-se num manjar dos deuses.

Apenas porque só estava ao alcance de alguns “privilegiados”.

Ora, no nosso negócio e no nosso marketing, estamos continuamente a enviar a mensagem de que estamos sempre disponíveis para ajudar os nossos clientes.

Dizendo que nos podem contactar a qualquer hora e que estamos à sua espera.

E isso pode, em algumas situações, voltar-se contra nós.

Porquê?

Porque ninguém quer o que toda a gente pode ter.

As pessoas preferem aquilo que nem toda a gente pode ter.

O produto ou serviço que é mais escasso.

Quanto mais difícil, melhor.

Porque é percecionado como mais exclusivo.

E, portanto, mais valioso.

Portanto, diz-me tu hoje, como é o teu serviço?

Comum e banal?

Ou exclusivo e valioso?

Se é exclusivo e valioso, como é que o comunicas para que seja percecionado dessa forma?

Envia a tua resposta para marco@omeunegocioimobiliario.com.

Leio todas as respostas.

(Nota: Fazer mais do mesmo não é suficiente…)

Um abraço e tem um dia excelente!

Marco Paulo Costa
www.omeunegocioimobiliario.com