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Uma história real de superação…

Ontem foi um dia diferente.

Tive o privilégio de estar com a família ComprarCasa na sua Convenção anual durante toda a tarde e noite.

E foi espectacular.

Para além de rever várias pessoas conhecidas e ter a oportunidade de conversar um pouco com elas, também conheci pessoas novas e tive a oportunidade de assistir aos oradores que foram lá falar.

Uma das palestras que mais me impressionou foi a do Paulo Azevedo.

Ele partilhou a sua história e a sua aventura neste mundo, tendo nascido sem mãos e sem pernas.

E contou vários episódios de superação desde que era criança e de como o amor incondicional da sua família tinha sido fundamental na sua força de viver.

Impressionante.

Mas, para mim, o que tornou esta sua história mais real foi o facto de ele ter partilhado também as suas lutas e os seus momentos de desencanto.

Aqueles momentos em que lhe apeteceu desistir e em que tinha de lidar com os seus fantasmas.

Aqueles momentos em que queria fugir da sua realidade.

Isso é que, para mim, fez uma grande diferença.

Porque uma história como a dele, por mais fantástica que seja (e é , efectivamente!), apenas chega verdadeiramente ao nosso coração quando percebemos que ele não é um tipo especialmente iluminado…

Neste sentido de ter sempre confiança nele próprio e estar sempre bem e em modo positivo.

Percebes o que quero dizer?

Só quando percebemos que ele é humano e alguém como tu e eu é que começamos a “escutar” verdadeiramente a sua história.

E a perceber que, apesar dos momentos de desilusão, desgosto e desencanto pela vida, pelos quais todos passamos uma ou outra vez (ou muitas), é possível continuar.

E acreditar que o futuro nos traz coisas boas.

Mesmo quando o presente está mais difícil e parece que não vemos nenhuma solução a vista.

A vida é dinâmica e tem em si mesma uma certa magia que faz com que, quando decidimos viver verdadeiramente, sempre nos surpreenda.

O Paulo dizia que queria sempre arriscar a fazer coisas novas porque não queria mais tarde pensar:

“E se…?”, “E se eu tivesse feito…?”, “E se eu tivesse arriscado…?”

Nem mais.

Uma última nota: algumas pessoas comentavam que tinha sido “um murro no estômago” ouvir a história dele.

E que se tinham apercebido de como alguns dos seus problemas não eram assim tão importantes.

Eu acho que isso é positivo.

Desde que… nos motive a agir e a retirar a nossa vida (e o nosso negócio) do modo de stand-by.

E a fazer Play.

E a querer “agarrar” as oportunidades que temos com as duas mãos.

Vivendo a nossa própria vida, procurando ultrapassar os nossos próprios obstáculos e a construir a nossa própria história.

Mesmo que sejamos diferentes dos outros.

Porque, como dizia ontem o Paulo (e muito bem), “Ser diferente não é ser inferior”!

Um abraço e tem um excelente dia,

Marco Costa
www.omeunegocioimobiliario.com

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